quinta-feira, 25 de março de 2010

NO MOMENTO EXATO --- CRONICA

     É esta a hora de me abraçar com a felicidade. Neste evento em comemoração  ao aniversário de Marcelo.
     No íntimo da alma encontro inspiração  para  com a palavra  falada  saudar o aniversariante  e as pessoas  presentes.
     Vim  por via área,  para mais próximo do céu  receber de perto  as bençãos de Deus. Dou  o abraço, no filho e amigo, e o aperto de mão  com calor  do amor!
     Festa bonita  abrilhantada  por um excelente conjunto  musical, ao qual me associo.  Estou  com  a  minha alma  musicada, pelo espírito  que Deus  enviou.  Com  a partitura  no pensamento, executo  as notas  pelo instrumento  da imaginação.  Que  momento  encantador!!!
     Vim tangido pelo  bons  ventos do mar de Tambaú, para essa cidade bela, de formosura  inigulavel, verdadeiro  capricho  da  natureza.  Nesse  clima  maravilhoso, sinto a  brisa  tocar  no rosto em forma de  beijo. 
     Cidade de diversos  detalhes de beleza!  Olhar,, contemplar  o Velho Chico no amanhecer e e  no entardecer, poema  que Deus  entregou a Petrolina.
     Chamaram-me de poeta. Deus me quer  assim!
     Senhor Jesus!
     Mestre!
     Obrigado  pelos  ensinamentos!!!



Esta cronica  de Pedro da Cunha Lima, foi dededicada ao seu filho  Marcelo pela passagem do seu aniversário.

Recebi essa cronica em minha residencia no bairro do Cristo  na Capital Paraibana pelas maõs do autor, meu grande amigo e conterraneo, que me visitou no dia vinte de Março de 2010.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Caetano "cordelizado"

Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-Ba, residente em Salvador.



Eu já estava estressado


Temendo até por vingança.

Meus alunos na escola

Leitores da ‘cordelança’

E a galera em geral

Sempre a me fazer cobrança.



Todo mundo me acusando

De cordelista medroso

Omisso, conservador

Educador preguiçoso

Por não me pronunciar

Sobre Caetano Veloso.



Logo eu, trabalhador,

Um pouco alfabetizado

Baiano de Santa Bárbara

Sertanejo antenado

Acima de tudo um forte...

E por que ficar calado?



Resolvi tomar coragem

E entrei logo em ação.

Fui dialogar com o povo

E colher a opinião

Se Caetano está correto

Ou merece punição.



Lápis e papel na mão

Comecei a anotar

Tudo em versos de cordel

Da cultura popular

A respeito de Caetano

Conforme vou relatar.



— Artista santo-amarense

Amante da burguesia

Esse baiano arrogante

Cheio de filobostia

Discrimina o presidente

Esbanjando ironia.



— Caro artista prepotente

Tenha mais discernimento.

Seja um Chico Buarque

Seja Milton Nascimento

Seja a luz do Raul Seixas

Deixe de ser rabugento.



— O Caetano deveria

Ser modesto e mais gentil

Porém o seu narcisismo

Que não é nada sutil

Faz dele um homem frustrado

Por ser bem menor que Gil.



— Seu comportamento vil

É algo de outra vida

Ele insiste em muitos erros

Não cura sua ferida

Por isso sua falação

É de alma involuída.



— Caetano é um arrogante

Partidário da exclusão

O que ele fez com Lula

Faz com qualquer cidadão

Sobretudo gente humilde

Que não tem diplomação.



— Por que este cidadão

( o Caetano escleroso )

Não criticou Figueiredo

Presidente desastroso ?

Além de aproveitador

O Caetano é medroso.



— Esse Cae que ora vejo

Não representa a Bahia.

Ser o chefe da Nação

Esse invejoso queria

Mas a sua paranóia

Pouco a pouco lhe atrofia.



— Já pensou se o Caetano

Fosse então educador ?!

“Mataria” os seus alunos

Pela falta de pudor

Pela discriminação

Pelo brio de ditador.



— Ele não leu Marcos Bagno

Pois é leitor displicente.

Seu preconceito lingüístico

Contra o nosso presidente

Discrimina Santo Amaro

Terra de Assis Valente.



— Ele ofende até os mortos:

Paulo Freire, Gonzagão

Patativa do Assaré

O Catulo da Paixão

Ivone Lara, Cartola

Pixinguinha, Jamelão...



— Caetano é um imbecil

Da ditadura um amante.

Um artista egocêntrico

Decadente ambulante

Se julga intelectual

Mas é mesmo arrogante.



— A Bahia está de luto

Diante da piração

Desse artista rabugento

Que adora a exclusão,

Vaca profana, ególatra

Que quer chamar a atenção.



— Vai de reto, Caetanaz

Pega o Menino do Rio

Garoto alfabetizado

Que te provoca arrepio.

Esse sim, não é grosseiro

Nem cafona pro teu cio.



— Um burguês reacionário

Que odeia a pobreza.

Ele não gosta de negro

E só vive na moleza.

Sempre foi um lambe-botas

Do Toninho Malvadeza.



— Vou atender meu cachorro

Pois é algo salutar

Muito mais que prazeroso

Que parar pra escutar

O Caetano elitista

Que começa a definhar.



— Certamente o Caetano

Esqueceu do Gardenal.

Bem na hora da entrevista

Lá se foi o bom astral

Desandou no Estadão

Dando um show de besteiral !



— Caetano ‘Cardoso’ segue

Sempre a favor do “vento”

Por entre fotos e nomes

Sem lenço nem argumento

Vivendo só do passado,

Cada vez mais ciumento.



— Eu respeito a sua arte

Mas preciso declarar

Que quando não tá na mídia

Cae começa a atacar

Sobre tudo as pessoas

De origem popular.



— O Caetano gosta mesmo

É de gente diplomada:

Serra, Aécio, Jereissati,

Toda tribo elitizada...

Bajulou FHC

Que fez muita trapalhada.



— O Caetano discrimina

Pois está enciumado.

Na verdade, o nosso Lula

É um homem educado.

Um nordestino sensível

Muito mais que antenado.



— Dona Canô, com 100 anos

Não perdeu a lucidez.

Mas seu filho Caetano

Ficou pirado de vez

Transformando- se num “cara”

De profunda insensatez.



— Ofendeu Marina Silva

— Através do Silogismo

Mistura de Lula e Obama

Logo quer dizer racismo:

Mulher cafona, grosseira

Analfabeta – que abismo!



Adoro Mabel Veloso,

Betânia, dona Canô....

Para toda essa família

Meu carinho, meu alô.

Mas o mestre Caetanaz

Já está borocoxô!



É proibido proibir

O cordelista versar

Pois conforme disse Cae

“Gente é para brilhar”.

Então permita ao poeta

Liberdade de pensar.



Brasileiros, brasileiras

A Bahia está de luto.

Racistas em nossa terra

Radicalmente eu refuto.

Estamos envergonhados,

Todos fomos humilhados

Oh Caetano ‘involuto’.



FIM



Salvador, triste primavera de 2009

domingo, 7 de março de 2010

A pinga vem da cana.
E a cana vem da roça.
Homem que tem duas Mulher.
Uma é dele e a outra é nossa.
Sapateia mulher feia.
Esfrega a bunda na areia.
Que eu quero ver a coisa vermeia...
Tem laranja grande, tem laranja miúda.
Tem homem que usa calça, tem homem que usa bermuda.
Tem mulher que fala muito, tem mulher que é muda.
Muitas delas não sabem, mais a maioria é chifruda.
Eu nasci num ninho de cobra.
Minha mãe era serpente.
Eu bebi do leite dela.
Meu sangue ficou mais quente.
Jacaré mato no tapa.
Cascavel mato no dente.
Porque o sangue que corre na minha veia.
É o veneno do aguardente.
Eu chego em casa eu entro pela porta da sala.
Depois eu saio pela porta da cozinha.
Dou um cheiro na mulher e um beijo na vizinha.
O Morena faz uma vez comigo amor igual faz o gato.
Começa em cima do muro e termina debaixo do mato.
No dia que casei foi um fuzuê danado
De um lado meu sogro, de outro meu cunhado
Na frente um sargento, atrás um soldado
Me levaram pro altar, com pulso algemado
Tinha um padre, um juiz e um delegado
Dessa vez acabei mesmo casado
Lá em casa eu ultimamente ando meio azarado.
É um vaso que escorrega, é um prato que quebra.
De tudo eu sou meio culpado.
Depois se eu bato em minha mulher.
Apanho do meu cunhado...
Do milho eu faço a pipoca.
E da palha eu faço o colchão.
A morena eu amo na palha.
E a loira eu amo no chão.
Casa de pobre é ranchinho.
Casa de rico é de teia.
Se fazer amor fosse crime.
Minha casa era a cadeia...
A semana tem 7 dias e eu tenho 14 namoradas.
7 são solteiras e 7 são casadas.
7 são pra de dia e 7 são pra de madrugada.
Morena passei frente da sua casa.
E vi sua calcinha na janela.
Vendo ela sem você.
Fico imaginando você sem ela...
Os cowboys gostam de festa e de muita folia.
Beber cerveja bem gelada é nossa mania.
Mas se só tiver cachaça bebemos com a mesma alegria.
Boi magro e mulher santa com a gente não se cria.
Porque nois gosta é de muito boi gordo e putaria.
Da cana eu tiro o açucar.
Da mandioca eu tiro a farinha.
Da mulher que eu tirei a roupa.
Ontem era sua, hoje ela é minha.
Pra fazer tudo que eu gosto.
Nunca tive lugar e nem horário.
Moro embaixo do meu chapéu,
Não carrego calendário.
Minha lingua é muito simples,
Não conheço dicionário.
No rodeio sou Mestre,
Mas na escola só fiz até o primário.
O morena do cabelo de veludo.
Debaixo da tua sai tem um bicho cabeludo.
Se você marca comigo.
Eu como com cabelo e tudo !!!
Papagaio come periquito
E o periquito come a lacraia
O bicho que o homem mais gosta
A mulher esconde debaixo da saia.
No tempo que eu montava olha o que eu fazia.
Eu Bebia e fodia, meu dinheiro rendia.
Hoje eu não monto, acabou minha alegria.
Não bebo e não fodo e melasco todo dia.
Meu sinto é de couro, meu chapéu americano.
Eu vivo do rodeio, minha vida é de cigano.
Gosto mesmo é da Morena,
Só fui pra cama com uma Loira por engano...
Toda mulher tem sua qualidade .
A bonita serve pra namorar e beijar na boca.
A Feia pra espantar mosquito e mau olhado.
É por isso que só ando com duas mulher.
Uma tem que ser a minha e a outra do meu cunhado.
A fazenda de meu sogro faz divisa com a minha.
Deu o presente de casamento que eu não tinha.
Com essa fazenda fiquei rico de repente.
Casei com a fazenda e ganhei a moça de presente.
Já peguei touro no laço e de rodeio fui campeão.
Mulher é comigo mesmo, nunca fiz objeção.
Seja loira ou morena, pode vir que eu acho bão.
Sou neto de caipira mas filho de Ricardão.
Mulher quando é vadia.
Não indireita nem depois de morta.
É igual a lenha de furquia.
Depois de queimada até a cinza é torta...
Passei a mão na perna da véia.
Pensando que era a perna da fia.
Me desculpe minha senhora.
Mas perna de véia é cascuda.
E perna de moça é macia.
Se um dia eu ganhasse na sena.
Acabava com o meu sofrimento.
Trocaria o meu cavalo e também o meu jumento.
Compraria uma cadeia e jogava minha sogra dentro.
O que é do lobo, A onça não come.
Quem casa com mulher feia...
Não tem medo de outro home.
E quem casa com mulher bonita...
é perigoso levar chifre e passar fome.
Eu sou paulista, deito tarde e acordo cedo.
Não como salgado, doce e nem azedo.
Se eu não puder comer, pelo menos meto o dedo..
Da galinha eu tiro a pena.
Do peixe eu tiro a escama.
Da morena eu tiro a roupa e levo ela pra cama.
Mulher para mim.
Não tem solteira e nem casada.
comigo é assim.
Começa de noite e termina de madrugada...
O homem faz coisas que até Deus duvida.
Já faz muito tempo que eu estou nesta vida.
Rodeio, cachaça, muié, viola e briga.
Porta de boteco e casa de rapariga.
Garrafa destampada e muié de perna pra riba...
Se tamanho fosse documento.
Eu seria dono de cartório.
Se o capeta fosse meu amigo.
Eu seria milionário.
Mas sou peão de rodeio.
E com mulher gasto todo o meu salário.
O morena dos olhos verdes.
Que mora ai do outro lado.
Se eu não arranjá uma canoa.
Pra fazer amor contigo.
Eu atravesso o Rio a nado.
Narrando perdi minha chave
Minha mulher desapareceu
O delegado daqui é corno
O macho daqui sou eu...
Delegado escutou, me segurou e disse:
Repete se for homem
Ai eu repeti.
Achei a chave de casa
A minha mulher apareceu
O delegado daqui é macho.
O corno daqui sou eu...
Da morena eu quero um beijo.
Da loira eu quero um abraço.
Pra casar com este peão.
Só ser for pegando no laço.
Morena linda do cabelo comprido.
Por você eu passo chuva, eu passo sol.
Passo até por seu marido.
Para chegar debaixo do seu lençol.
Cavalo pra ser forte tem que ser garanhão.
Touro pra ser valente derruba a gente no chão.
Rodeio pra ser bom tem que ser no Barretão.
Peão que não dá no couro....
A mulher foge com o Ricardão...
Morena bonita me dá um beijo.
Num lugar que eu não tenho osso.
Quando eu ficar velho.
Lembrar o tempo que eu era moço.
Não tenho pai não tenho mãe.
Mas vim no bico de uma cegonha.
Minha primeira mamadeira foi meio quilo de maconha.
Carro bom é Santana.
Cerveja gostosa tem que ser brahma.
Mulher bonita tem que ser Goiana.
Moça Loira bonita, do cabelo comprido.
O teu cheiro de é meu cheiro preferido.
Peão que é Valente derruba touro no Grito.
Tira chifre do touro e bota chifre no teu marido.
O açude quando seca deixa lama no porão.
O fogo quando apaga deixa cinza no fogão.
O amor quando termina deixa um vazio no coração.
Se mulher fosse dinheiro eu vivia pedindo esmola.
Se chovesse mulher eu jogava o telhado fora.
Mas a loira me deixou e a morena foi embora.
Nessa vida só me resta rodeio cachaça e viola.
Quando acaba o rodeio tiro a roupa e o chapéu.
A muthatha que ficar comigo amanhece no motel.
Fui narrar rodeio no estadão de Minas Gerais.
Por essas bandas prometo que não volto mais.
Lá chegando vejam só que confusão.
Entrei no bar e vi no meio do salão.
Uma loira e uma morena sentada em cima do balcão.
Uma tomava água com álcool, a outra pinga com limão.
Uma era doida da cabeça a outra era sapatão.
Uma chamava Zeca, a outra chamava teca.
Dai a pouco a zeca falou pra teca.
Teca vamo bate coxa com coxa e relá xeca com xeca.
Loira, se eu fosse cozinheiro.
Te dava um prato de sopa.
Mas sou cowboy de rodeio.
Vem cá que te dou um beijo na boca.
O mulher não sei devo não sei posso.
Te levar pra cama e apertar seus ossos.
Pra fazer um filho e falar que é nosso.
O último amor da minha vida
será feito de bobagens,
de risos e sacanagens
de ombro, alma e guaridade
língua solta e mira certa
de palavra aguda e esperta.
Assim será o último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de incertezas,
de aromas, delicadezas,
de lamber nossas feridas,
de beijos, rusgas e espanto,
de espera, riso e pranto.
Assim seráo último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de chupadas,
de línguas entrelaçadas
de loucas e longas trepadas,
O último amor da minha vida
será feito de bobagens,
de risos e sacanagens
de ombro, alma e guaridade
língua solta e mira certa
de palavra aguda e esperta.
Assim será o último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de incertezas,
de aromas, delicadezas,
de lamber nossas feridas,
de beijos, rusgas e espanto,
de espera, riso e pranto.
Assim seráo último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de chupadas,
de línguas entrelaçadas
de loucas e longas trepadas,
de suor e de gemido,
de gozo profundo e comprido.

O último amor da minha vida
será feito de bobagens,
de risos e sacanagens
de ombro, alma e guaridade
língua solta e mira certa
de palavra aguda e esperta.
Assim será o último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de incertezas,
de aromas, delicadezas,
de lamber nossas feridas,
de beijos, rusgas e espanto,
de espera, riso e pranto.
Assim seráo último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de chupadas,
de línguas entrelaçadas
de loucas e longas trepadas,
de suor e de gemido,
de gozo profundo e comprido.
Assim será o último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de ausências,
de pausas, reminiscências,
de suspiros e histórias,
de futuro e de memórias,
de pele, olho e silêncio.
Assim será o último amor da minha vida

*
E por nos saber amantes
deste amor tão leve e denso,
certo dia, em um remanso,
eu ficarei. Ele, de partida,
seguirá seu curso, distraído.
Ele seguirá. Só eu saberei
que ele foi
o último amor da minha vida
*
O último amor da minha vida
será feito de ausências,
de pausas, reminiscências,
de suspiros e histórias,
de futuro e de memórias,
de pele, olho e silêncio.
Assim será o último amor da minha vida

*
E por nos saber amantes
deste amor tão leve e denso,
certo dia, em um remanso,
eu ficarei. Ele, de partida,
seguirá seu curso, distraído.
Ele seguirá. Só eu saberei
que ele foi
o último amor da minha vida
de gozo profundo e comprido.
Assim será o último amor da minha vida

*
O último amor da minha vida
será feito de ausências,
de pausas, reminiscências,
de suspiros e histórias,
de futuro e de memórias,
de pele, olho e silêncio.
Assim será o último amor da minha vida

*
E por nos saber amantes
deste amor tão leve e denso,
certo dia, em um remanso,
eu ficarei. Ele, de partida,
seguirá seu curso, distraído.
Ele seguirá. Só eu saberei
que ele foi
o último amor da minha vida
SONETO EM VERSOS “BRANCOS”
Enlouqueci.
Um anjo mau tomou-me
Todo prazer de amar ou de viver.
Não sinto já o mínimo entusiasmo
E o mundo todo é cinza à minha volta.

Sem justificativa racional, um diabo interno
Decretou-me o infortúnio infinito,
A autopunição neste inferno
Em que sequer o sofrimento é sentido.

Tudo é aridez de alma, é marasmo,
Mediocridade e imersão no inanimado.
Até um rochedo do que eu possui mais vida!

O amor, então, foi pra tão longe
Que não restou nem o tesão dos brutos,
Mas apenas uma náusea enfastiada!
Gravataí, 15 de novembro de 1999
Ubirjara Passos

AOS DOMINGOS!! POESIA

SE  AOS  DOMINGOS,  TRAZ  LEMBRANÇAS DE TERCINO

MUITO MAIS REVIVEMOS  A  NOSSA  ALDEIA.

DESDE  OS  TEMPOS  DE  RAPAZ  OU  DE  MENINO

POESIA  E  CACHAÇA  SE ENTREMEIA

MESMO  ESTANDO  NA  BAHIA  OU  JOÃO  PESSOA

A  LEMBRANÇA  SEMPRE  POUSA  EM  NOSSA  AREIA.               




Enviado para mim pelo poeta conterraneo, ALTAMIR  ALVES, FILHO DE SEU  ANTONIO APOLINARIO!!!  ALTAMIR RESIDE HOJE EM VITÓRIA DA CONQUISTA --BA; É ENG.  AGRONOMO E POETA NAS HORAS VAGAS.

ACROSTICO PARA "TERCINO"

                                                              T E R C I N O

Teu  viver  sempre  se  socializa

És  amigo  do  amigo  que  se  encontra

Receituário  desta  pinga  que  tá  pronta

Companheira  pelo  gosto  se  eterniza

Irmanado  beberica  e  poetiza

Na  certeza  de encontrar  o  seu  destino

Osculando  a  face  nobre  de  TERCINO!


Autor:: Altamir Alves,que oferece ao conterraneo Tercino, ex proprietario famoso de bar, em nossa Areia querida! 

O autor do acrosticoé Areiense,Eng. Agrônomo e poeta nas horas vagas; filho do Sr. Antonío Apolinário, revendedor de rapaduras em Areia.

segunda-feira, 1 de março de 2010

JUREI,CACHAÇA NUNCA...!!!

QUANDO MOÇO...JUREI A PAI E A MÃE
AGUARDENTE, NÃO BOTAR EM MINHA BOCA,
MAS,  HOJE  POR  CAUSA  DE  UMA  LOUCA
SOMENTE  A  CACHAÇA  ME  DISTRAI...


SAIO  CEDO... ENTARDECE... A  NOITE  CAI.
RELEMBRANDO  NA  VIDA  O  QUE  PASSEI...
OS  MOMENTOS  FELIZES  QUE  GOZEI
FICO  TRISTE  COM  CARA DE  PERVERSO...
E  VOU  BEBER... TODO  ALCOOL  DO UNIVERSSO
PRÁ  ESQUECER A  MULHER  QUE  MAIS  AMEI!


Poesia de cordel de autor desconhecido, enviado para mim por ALTAMIR ALVES, Eng. Agronomo e poeta nas horas vagas, Areiense, residente hoje em Encruzilhada-BA

UM ACROSTICO COM O MEU NOME!

Enfatico...admirador da boa pinga
Divisas esquecidas em um bar
Mantedo a reverencia as liras finas
Ufana a verve da origem militar
Neófito ou não das boas rimas
Domínio total das médias, primas
Ostenta a sapiência de tocar.

Altivo o maestro e a maestria
Leveza na batuta ao ensinar
Varão que impõe  sua  alegria
Esmero na bela arte de Tocar
Sinópse de uma vida  militar


Este Acrostico é de autoria de um conterraneo amigo, ALTAMIR  ALVES, Eng.  Agrônomo e nas horas vagas a inspiração poetica lhe invade a alma deixando-o a vontade para escrever belos poemas, . Altamir é Areiense, residindo há muitos anos na cidade de Vitoria da Conquista e Encruzilhada,estado da Bahia.

Agradeço emocionado por esta abençoada homenagem para mim dedicada!

                                                  Eu, EDMUNDO  ALVES.